Maroon 5: Relembrando a banda que tínhamos no MP3 quando éramos adolescentes.

O site português Shifter publicou um perfil sobre a carreira da banda desde o álbum “Songs About Jane” até o mais recente lançamento, “V”, analisando a sonoridade e como a banda se destacou explorando a vertente do pop comercial. Leia:

Uma característica quase inerente ao pop é a forma como as suas canções envelhecem com o tempo, ou como não envelhecem de jeito nenhum. Se há casos de músicas que servem o seu propósito de entretenimento durante um curto espaço de tempo, e rapidamente são esquecidas para dar lugar a outras composições “fast-food”, há também os casos das músicas que, apesar de ser tornarem datadas, são fortes o suficiente para vencer o tempo. Essas últimas, que muitas vezes são ajudadas pela nostalgia, servem como um veículo para voltar no tempo e relembrar todos os momentos em que nos divertimos ouvindo.

Antes de continuar, vale a pena deixar claro que nos referimos ao pop consumista, ao pop de entretenimento e ao pop superficial. Não estamos falando de Beatles, de Simon & Garfunkel ou de Blur. Estamos fazendo referência ao pop que está mais preocupado em vender do que criar belas obras de arte. E sim, mesmo assim podem resultar coisas boas e interessantes.

O Maroon 5 é, certamente, uma prova viva disso. Songs About Jane, o primeiro álbum, relançado em 2012, trouxe ao mundo músicas como “This Love” ou “She Will Be Loved”. Fenômenos quase instantâneos, que serviram como “trilha-sonora” para o ano que as viu nascer.

httpv://www.youtube.com/watch?v=XPpTgCho5ZA

httpv://www.youtube.com/watch?v=nIjVuRTm-dc

“Makes Me Wonder” do It Won’t Be Soon Before Long, o segundo álbum, lançado em 2007, foi o próximo single da banda de Los Angeles, no panorama pop desse ano. O falsete de Adam Levine voltou a ser a assinatura de um dos singles mais tocados do ano. “Won’t Go Home Without You” repete a proeza, e torna-se difícil não o ouvir sem voltar ao ano de 2007, associando a melodia a todos os momentos em que a ouvimentos, mesmo sem querer, repetidamente.

httpv://www.youtube.com/watch?v=sAebYQgy4n4

httpv://www.youtube.com/watch?v=VlMEGBsw6j8

Hands All Over, de 2010, nos traz a ainda mais recente “Moves Like Jagger”. O single é o mais pop até o momento e passados quatros anos, foi rapidamente substituído por outro qualquer produto de estúdio criado com o mesmo objetivo desse single californiano. “Payphone” e “Love Somebody” vão pelo mesmo caminho até que “One More Night” nos faz ter saudades dos primeiros hits da banda.

httpv://www.youtube.com/watch?v=iEPTlhBmwRg

httpv://www.youtube.com/watch?v=KRaWnd3LJfs

httpv://www.youtube.com/watch?v=MU8B4XDI3Uw

httpv://www.youtube.com/watch?v=fwK7ggA3-bU

Em V, o quinto trabalho de estúdio do Maroon 5, a banda volda a se afundar no oceano esquecível que o pop tende a ser. “Maps” e “Animals”, os primeiros singles, passam por nós sem deixar marca e apenas “Sugar” nos dá um pouco mais, funcionando como a luz ao fundo do túnel que nos devolve a esperança para acreditar que vamos voltar a ouvir mais do Maroon 5 de Song About Jane. Os atuais singles da banda norte-americana nos deixa com vontade de relembrar os seus primeiros trabalhos e prova que as suas músicas resultam muito melhor quando apostam na vertente “funk-de-refrão-grudento” do que quando estão banhadas de uma batida eletrônica desnecessária.

httpv://www.youtube.com/watch?v=/NmugSMBh_iI

Por vídeo de Sugar

httpv://www.youtube.com/watch?v=09R8_2nJtjg

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