Maroon 5 no Rio: som ‘vintage’ para um público jovem

RIO – Os gritos da platéia por conta de um alarme falso, que parecia indicar que o show iria começar, foram suficientes para abafar o locutor que anunciava o show do grupo Queen com o cantor Paul Rodgers, marcado para o dia 29, no mesmo local, a HSBC Arena, na Barra da Tijuca. É provável que a maior parte dos adolescentes que começavam a encher o espaço por volta das 22h para assistir ao show do Maroon 5, nesta sexta-feira, nem saiba quem é o Queen e muito menos o célebre vocalista do Bad Company.

As espinhas pipocavam. Eram meninas em sua maior parte. Muitas em grupos com cerca de cinco para apenas um garoto. ‘Casaisinhos’ e pais acompanhando também se destacavam. A despeito de fazer um som retrô, calcado na soul music dos anos 70, e abusarem dos timbres e instrumentos vintage, esse é basicamente o público do grupo americano, de Los Angeles.

– O pessoal todo da comunidade oficial Maroon 5 Brasil está aqui – conta Leonardo Gonçalves, 19 anos. – Nós nos reunimos todo mês em shoppings, ou na casa de um ou de outro, para trocar novidades e ouvir nosso grupo predileto.

– Cheguei às onze da manhã, os portões só abriram sete da noite, mas eu estou aqui feliz e realizada – celebra Adriana Coelho, 15 anos, na primeira fila antes da área VIP e com a mesma camiseta ‘oficial’ que toda a galera do Orkut em sua volta.

Quando Adam Levine (vocal), James Valentine (guitarra), Mickey Madden (baixo), Jesse Carmichael (teclados) e Matt Flynn (bateria) entram no palco já eram 22h30. A abertura tem um ar triunfal. Em cima do som gravado de uma ópera, enfileiram três de seus maiores sucessos: This love, If I never see your face again (esta com Rihanna na versão original) e Makes me wonder, primeiro single do segundo e mais recente CD da banda, It won’t be very soon before long.

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Fonte: JB Online

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