Daily Mail entrevista Adam Levine

Leia abaixo uma nova entrevista com o Adam para o Daily Mail onde ele comenta sobre sua infância e adolescência, além do novo álbum do Maroon 5 e as influencias musicais da banda:
Crescendo em Los Angeles, Adam Levine sempre sonhou em ser uma estrela do rock’n’roll. Quando ele ia para o acampamento de férias, ele surpreendia seus colegas – se transformando- em um maluco de 11 anos que podia cantar Guns N’ Roses.
Depois, na adolescência, ele deixou o cabelo crescer, cobriu o braço de tatuagens e abraçou o alto e desregrado som do grunge de Seattle. Mas, quando ele formou sua primeira banda na escola Brentwood, em 1995, Adam tinha que encarar a triste verdade – ele não tinha a voz.
‘Eu passei horas ouvindo Led Zeppelin e adorava Kurt Cobain do Nirvana,’ ele lembra. ‘Todos os meus heróis tinham vozes grandes e masculinas. Mas eu tinha essa pequena e estridente voz, e todas as meninas do colégio me achavam ridículo. Eu ainda carrego esse trauma. Mas se continuasse assim, Eu seria o guitarrista principal. Eu era muito inseguro com minha voz.’
Felizmente para Levine – e os mais de 15 milhões de fãs desde então que compraram os álbuns de sua banda, Maroon 5 – a perda do hard rock foi um ganho para o funk pop. Adam eventualmente encontrou seu nicho soul e levou seus colegas de Brentwood para a fama e fortuna.
Aos 31, ele pode rir de suas primeiras tentativas. – Conversando em um hotel em Londres, o cantor é surpreendentemente honesto. Ele me conta sobre o momento decisivo em que ele começou – a ouvir música soul.
“Eu descobri Stevie Wonder e Al Green e percebi que eu podia cantar mais ou menos como eles. Depois teve Sting, que tinha uma voz alta. O police foi a banda de rock que me deu esperança.”
Atingindo o número 1 na Inglaterra com seus dois primeiros álbuns, Songs About Jane e It Won’t Be Soon Before Long, o Maroon 5 agora está de volta com um terceiro álbum, Hands All Over. Uma vez rotulados como boyband devido a sua grande fanbase feminina, os californianos comportados nunca foram os favoritos da crítica. Adam irá fingir não se importar, é claro, mas a falta de aclamação da crítica claramente o deixa triste.
Mostrando que a banda pagou suas dividas no baixo circuito de boates de Los Angeles, ele sente que o Maroon 5 poderiam se ajustar a qualquer espaço.
‘Somos uma banda de verdade, então é entristecedor parecer que ainda temos algo a provar,’ ele diz. ‘Estamos no mesmo barco do Duran Duran. A maioria das fãs deles eram meninas, mas eles eram um grupo legítimo.’
Ele conta que o Maroon 5 ficou surpreso com o estouro de suas fortunas depois de Songs About Jane. Um álbum inspirado pela ex-namorada de Adam, Jane-Herman, vendeu 5 milhões nos Estados Unidos e 2 milhões no Reino Unido.
Um relutante Levine também foi jogado nas páginas de fofoca de Hollywood, apesar do cantor, que já esteve romanticamente envolvido com Jessica Simpson, Kirtsten Dunst e, mais recentemente, a modelo Angela Bellotte, insistir que nunca gostou da exposição.
Eu não quero vender a minha alma divulgando detalhes da minha vida pessoal,’ ele conta. ‘Mas como uma banda, estivemos surpresos com nosso sucesso inicial. Não estávamos particularmente decadentes, mas havia muita festa. O meu maior presente foi champagne. Você geralmente vê uma garrafa na minha mão.’
Ele sente que a banda voltou à forma com Hands All Over. As influências antigas do soul estão definitivamente de volta. Give A Little More e Get Back In My Life são animadas e funky, lembrando Michael Jackson e Chic.
Além da música, Levine está lançando sua própria grife, 222 (‘dois vinte-e-dois’), seguindo os passos de seu pai Fred, que possui uma rede de lojas na Califórnia.
Até agora ele não tem planos de expandir seus horizontes. Ele colaborou com Alicia Keys e Stevie Wonder no passado, mas diz que um Maroon 5 rejuvenescido irá suprir suas necessidades artísticas. ‘Estou feliz de ser um vocalista a moda antiga,’ ele diz. ‘É uma arte perdida.’
Fonte: Daily Mail