James Valentine em entrevista para o UInterview

Confira abaixo uma nova entrevista de James Valentine respondendo perguntas de fãs para o UInterview:
Q: Vocês foram para a Suíça para gravar seu novo álbum Hands All Over. Quão diferente é o álbum dos anteriores? – Griffiths Kadeen
R: Bem, nós tivemos a oportunidade de trabalhar com Mut [Lange, produtor musical] nele, e Mutt tem 30 anos de experiência em fazer álbuns. Então nós tínhamos uma visão ampla do que é preciso fazer uma música que se conecta a muitas pessoas, porque as canções e álbuns em que ele trabalhou se conectaram a milhões e milhões de pessoas. Então ele trouxe esse tipo de perspectiva para o que fazemos e o que temos feito nos álbuns anteriores. Temos também um som particular e nós Mutt realmente nos ajudou a refiná-lo um pouco mais. Creio que melhoramos a cada álbum e por isso penso que este é o nosso melhor trabalho até agora, e acho que isto tem muito a ver com a ajuda de Mutt.
Q: Vocês abriram para os Stones. Vocês tem um momento favorito – Audrey Szepinski
R: Sim, foi uma grande experiência. Ainda é surreal. [Guitarrista dos Rolling Stones] Aparentemente a filha de Ron Wood é nossa fã, por isso nos levou nos bastidores e nos apresentou individualmente para cada membro da banda, que foi surpreendente, eu pensei que não iria acontecer. Porque o nosso camarim, onde nós estávamos ficava, basicamente, no estacionamento. [Risos] Sim, a melhor parte foi quando o Ron foi até Keith [Richards], eu acho que estava se maquiando ou algo assim, e Keith não gosta de ser incomodado; Aparentemente, ele saiu correndo para fora do quarto e literalmente tropeçou em Mickey, nosso baixista e gritou com Rony sobre a interrupção. Ele disse que iria “colocar a bola na garganta” ou algo assim. [Risos] Foi surpreendente, quer dizer, esse tipo de encontros que você tem.
Q: Como você começou na música? – Jake Gable
R: Bem, meu irmão tinha sua banda e eles ensaiavam na minha casa. Meu irmão é sete anos mais velho que eu, de modo que quando criança eu me sentava na escada para ouvi-los tocar, então esperava para que eles saíssem, e poderia brincar com todos os instrumentos. [Risos]. Inicialmente, eu queria ser um baterista, mas os pais do meu melhor amigo que morava na casa à frente compraram uma bateria pra ele antes de mim. Então, eu também tinha interesse na guitarra e eu finalmente tive uma quando tinha 13 anos. Meus pais me colocaram em algumas aulas no shopping em Lincoln, Nebraska, e tenho tocado desde que comecei as aulas! Ainda tenho aulas [Risos].
Q: Como você se juntou ao Maroon 5? – MaureenK
R: Bem, eu estava tocando em uma banda da Universidade de Nebraska, e finalmente decidimos nos mudar para Los Angeles. Começamos a ir bem em nível regional, por isso, quando vencemos uma batalha de bandas nacionais usamos o dinheiro que ganhamos para mudar para Los Angeles e conseguir um contrato de gravação. Pouco depois de chegar lá, meu amigo me levou para ver uma banda chamada Kara’s Flowers, que era a banda que se tornou Maroon 5 – que era basicamente o Maroon 5 sem mim. Eu os vi tocar e foi a melhor banda que eu já tinha ouvido lá! Assim quando Adam começou a cantar eu fiquei tipo, ‘uau, esses caras são ótimos! Então, assim que minha banda abriu para o Kara’s Flowers, o que beneficiaria a minha banda porque o Kara’s Flowers já tinha uma base forte em Los Angeles e Orange County. Mas eu só queria que me vissem tocando guitarra, porque eu podia ver que talvez houvesse necessidade de outro guitarrista já que Jesse – que é o nosso tecladista agora – trocava muito entre guitarra e teclado. Eu pensei que talvez houvesse um lugar para mim, e eu não me dava bem com o vocalista da banda que eu participava, então eu estava procurando um lugar para ficar. Sim, acabou funcionando. Com o tempo eu comecei a tocar com eles, e pouco antes de eles começarem a fazer o que seria o nosso primeiro álbum, Songs About Jane, me pediu para ser um membro da banda por completo, e eu tive que tomar a difícil decisão de sair da outra banda.
Q: Você foi amigo de John Mayer, qual a sua recordação favorita de sair com ele? – Arena
R: Bem, nós nos conhecemos no Berklee College of Music. Eu participei desse acampamento de violão que era passar uma semana em uma loja de guitarras onde tivemos aulas com professores da Berklee, e foi nesse início que conheci John. Foi bastante surpreendente – na época, eu podia ver que ele tinha uma personalidade muito forte. Quero dizer, a primeira vez que eu o conheci, ele entrou na sala do quarto onde todos estavam e disse, ‘Sabem de uma coisa, eu quero lanches “Hostess”. Alguém pode ir buscar comigo?”[Risos] Eu acho que é a minha melhor lembrança.
Q: Existe algum gênero que você gosta de fazer e que ainda não fez? – Griffiths Kadeen
R: Claro! Acho que estamos sempre tentando incorporar outras coisas. Quer dizer, pessoalmente eu gosto de fazer música mais instrumentais – que é uma das muitas coisas que realmente me excita. Eu amo a fusão do estilo dos 70’s, nós temos que fazer um pouco mais disso na banda.
Q: Quais são seus planos para quando a turnê acabar? – Tricia
R: Bem, você sabe, quando fazemos esses álbuns, planejamos para que estejam lá por muito tempo. Neste momento, estamos fazendo esta visita os EUA que resultará em viagens à Europa, Japão e alguns trabalhos promocionais. Então, no início do próximo ano, provavelmente vamos para outros lugares. E dependendo de como for recebido, provavelmente estaremos muito ocupados por um tempo. Então, quando encerrarmos a turnê será hora de começar a pensar em fazer outro álbum. É um ciclo interminável em que – bem, espero que nunca termine.
Fonte: uinterview.com