James Valentine fala sobre fama, Memories e show do Maroon 5 em nova entrevista
Faltando poucos dias para o show do Maroon 5 que acontece novo Hard Rock Live em Hollywood, Flórida, no dia 25, o jornal SunSentinell conversou por telefone com o guitarrista James Valentine, que conversou sobre a apresentação, o show da banda no Super Bowl e também sobre encontrar com os ídolos. Leia a entrevista na íntegra:

Vocês acabaram de lançar a música “Memories”, uma gentil e triste balada sobre perda. Não era o que eu esperava. Como surgiu a canção?
É um tipo de música diferente para a gente, você está certo. É uma música importante para nós. Você sabe, nós passamos por uma perda nos últimos anos. Nós perdemos o nosso empresário de longa data, Jordan Feldstein. Nós ouvimos o rascunho dessa música e achamos que ela combinava com o momento que estávamos. Adam entrou e preencheu a composição e a deixou mais próxima da nossa experiência. Ela realmente conversou com a gente naquele momento, e estamos felizes de tê-la lançado. Universalmente, eu acho que todo mundo consegue se identificar com esse sentimento de perda.O tipo de sucesso que o Maroon 5 teve é quase inexplicável. Como você explica essa viagem maluca que vocês estão?
Não reconhecer a quantidade de sorte que eu imagino que acontece em toda carreira criativa de sucesso – Você sabe, tudo precisa se encaixar – então eu quero reconhecer isso, sem dúvidas. Nós com certeza tivemos vários momentos de sorte ao longo do caminho… Mas eu acho que se você puder dar créditos a algo, sempre houve um foco enorme nas canções que nós lançamos e nas composições. Adam tem um ouvido ótimo, e ele realmente tem a habilidade de escolher essas músicas que vão se relacionar com as pessoas. Esse sempre foi um dos seus melhores talentos.Sobre a apresentação no Hard Rock Live. É um novo espaço. Eles falaram com vocês sobre a nova acústica? O que você sabe sobre isso?
É de última geração. Muitos desses novos espaços continuam ficando cada vez melhores junto com a tecnologia. Algumas arenas antigas não foram pensadas para som e performance – pode ter sido uma antiga arena de hóquei construída em 1940 – e você nunca vai saber como as coisas vão soar. Esse é o exato oposto. Eles apenas continuam melhorando. Estamos animados para fazer parte disso.Vocês tocaram no intervalo do Super Bowl em Atlanta no início do ano. Esse espaço é um pouco, uh, menor. Vocês conseguem se adaptar para o tamanho?
Ao longo da carreira, a gente tocou em todos os tipos de lugares e de vez em quando ainda fazemos apresentações privadas ou eventos de caridade, tocamos em lugares menores, e isso sempre foi uma experiência única e um desafio interessante. Em diversas maneiras, é um nervosismo maior tocar em locais menores porque você realmente consegue ver os rostos das pessoas e ter aquela reação imediata. [Risos]Esse ano o Super Bowl será aqui no sul da Flórida, no Hard Rock Stadium. Qual sua lembrança mais clara da experiência do Super Bowl?
A experiência inteira foi surreal. Esperar o intervalo começar, a caminhada até a arena e esperar o início foi uma experiência real. Você não conseguia nem entender o que estava acontecendo.
Você não precisou pagar para ir ao Super Bowl, mas você provavelmente consegue ingresso para qualquer coisa. Qual o ingresso mais doido que você comprou depois que ficou famoso?
Interessante. Uma coisa que eu fiz – Eu pude levar meu irmão para ver a banda Rush. Meu irmão mais velho me apresentou para Rush quando eu era muito novo, então sempre foi uma das minhas bandas favoritas. Nós pudemos vê-los e nos infiltrar no meet-and-greet, para tirar fotos com Geddy Lee e Alex Lifeson, que foi bem importante. Eu provavelmente não faria isso para muitos artistas. Eles estão em uma lista muito curta de artistas que eu entraria numa fila para tirar foto, mas foi muito legal.Você entrou na fila? Você não mostrou sua carteirinha de celebridade do Maroon 5?
Não, isso não significa nada no mundo do Rush. [Risos]. Eu morreria de vergonha de fazer isso. [Risos]O The Who acabou de vir aqui e Pete Townsend estava incrível, aos 75 anos. Você se vê tocando em estádios aos 75?
Bom, eu estarei tocando aos 75, só não sei dizer se estaremos tocando em estádios. Isso quem decide são os fãs. [Risos]. Mas sim, não somos mais jovens. Eu acabei de completar 41 [no dia 5 de Outubro] e se você me perguntasse aos 22 anos se eu ainda estaria fazendo isso aos 41, eu não acho que imaginaria que estaria. Agora estou velho o suficiente para entender que eu amo tocar músicas e nunca vou parar. Então, eu ainda estarei tocando. Pode ser no Holiday Inn, tocando bossa nova no fundo, mas estarei tocando.