El Comercio entrevista James Valentine

James Valentine cedeu uma entrevista para o site Peruano El Comercio, e conversou sobre ser mórmon, JJAMZ e também sobre o show do Maroon 5 em Lima, no dia 2 de Agosto. Leia a tradução:

Com um divertido “Olá”, ele dá as boas vindas. Continua relaxado, aberto, acessível. James Valentine já não é mórmon, pelo menos não é praticante, diz ele. Prefere se divertir com a fama. Faltava apenas um semestre para acabar o curso de Publicidade na faculdade. Ele a trocou pela a música, pela guitarra, pela sua paixão, o que o levou a fazer parte de uma das bandas do momento, a enérgica Maroon 5 , que para ele era é “uma banda de irmãos.” Será que a união faz a força?

Eles vão tocar pela primeira vez no Peru. Sabe alguma coisa sobre o nosso país?
Sim, um pouco. Na escola me ensinaram cultura latino-americana. Eu também gostei do ceviche. Eu mal posso esperar para chegar lá e que me ensinem as coisas boas.

A banda vai lançar (no dia 26 de Junho) um novo álbum, “Overexposed.” Qual é o conceito do álbum?
Escolhemos este título porque a banda tem estado muito em evidência. Seguem o Adam (Levine) por todos os lugares, e a música “Moves Like Jagger” foi ouvida em todo o mundo, foi impressionante. Nós pensamos que seria divertido brincar com
esse título, até porque o novo álbum foi bastante produzido. Tentamos traduzir o conceito em uma imagem com as cores e acho que todos estes elementos funcionam bem.

Você sente que está muito exposto?
Eu acho que a Internet é quase impossível não ser, pela quantidade de informações lá fora. Se você abrir o seu ‘laptop’ e entra na Internet, imediatamente você vai ser bombardeado com informações por todos os lados. Então eu acho que geralmente as pessoas estão superexpostas.

*Claro. Com o exemplo do Facebook ou do Twitter, a vida privada de milhões de pessoas ficou mais pública. Mas você é uma estrela, você é muito mais exposto do que a maioria das pessoas. Você acha que estar no olho do público e ter muita fama é algo positivo?
Eu acho que pode acabar mal. Eu acho que é por isso que eu tenho me divertido, por isso chamamos o álbum assim. E também temos de lidar com as críticas também. Nós escolhemos nos divertir com o tema.

Qual foi o momento mais poderoso na sua carreira?
Provavelmente, quando ganhamos o primeiro Grammy foi um grande momento. Levar o prêmio de Melhor Artista Revelação (2005) e ser chamado para se apresentar foi realmente incrível. Além disso, naquela época o nosso primeiro álbum ganhou disco de platina e isso também foi muito importante para a banda.

O grupo parece ter química muito boa entre seus membros. As pessoas podem sentir isso.
Sim, eu acho que é uma das características que nos diferenciam de outros artistas do mundo pop, que somos um grupo de irmãos e nós estamos experimentando tudo isso juntos. Mesmo quando Adam recebe mais atenção, nós gostamos de enfrentar tudo juntos. Eu me sinto um pouco culpado que ele tenha de suportar todo esse peso, mas vamos tentar distribuir a pressão e tensão entre todos, mas na maioria das vezes acaba caindo nele mesmo assim.

O TENISTA E O MÓRMON DE OUTRA BANDA

Mas, além de Maroon 5, você tem outra banda. Eu não sei como pronunciar o nome; J-J-A-M-Z (soletrando).
Sim, JJAMZ. Nós achamos muito engraçado chamá-la assim. Nos disseram que seria uma má idéia colocar esse nome, mas para a gente pareceu gracioso, mas ninguém nos disse a mesma coisa (risos).

É a primeira letra dos nomes dos membros, certo?
Sim. Jason, James, Alex, Michael, Z Berg.

Você deve ser muito ocupado com dois projetos. Como você lida com isso?
Eu não sei, tento não me estressas. Mas minha prioridade é o Maroon 5. Mas como o Adam está no “The Voice” (um “reality” de canto), eu tenho um pouco mais de tempo. Mas estar no Maroon 5 é um emprego de período integral, então eu fico muito ocupado.

O que você faz quando você tem tempo livre?
Jogo tênis.

E você é bom?
Eu sou muito bom, na verdade.

Você cresceu como um mórmon, certo?
Sim.

É fácil misturar a sua carreira musical com a religião?
Seria difícil. Fui criado mórmon, mas não me considero um praticante. Eu tive alguns problemas enquanto crescia, mas isso foi antes de começar toda a loucura da fama. Eu acho que seria difícil ser um mórmon praticante e fazer o que faço.

O que os seus pais falaram quando você disse que queria ser músico?
Eu acho que eles decidiram ser otimistas. Me apoiaram, mas eles sabiam como tudo funcionava e no final do dia é muito difícil ganhar a vida como um músico, então queriam ter certeza de que eu estava pronto para fazer algo a mais. Estava me preparando para outra carreira, publicidade, e a fazia enquanto tocava. E entendi que o que me pediam era razoável.

O você chegou a terminar?
Não, quase terminei. Eu perdi um semestre. Estive conversando com a Universidade de Nebraska para ver se consigo terminar.

CONCERTO EM LIMA

O que as pessoas que forem ao seu show vão encontrar?
No show vamos tocar uma versão mais roqueira dos álbuns do que ouviram nos discos. É uma experiência completamente diferente. Para mim é divertido. Vamos tocar todas as músicas que querem ouvir.

Como é sua relação com seus fãs?
É ótimo. Quando as luzes se apagam e ouço o público gritando é incrível. Agora com o Facebook e o Twitter nos sentimos muito mais ligados do que nunca e sabemos exatamente o que as pessoas pensam e podemos obter um “feedback” imediato.

Minha música favorita do Maroon 5 é “She Will Be Loved”. Você a co-escreveu.
Sim. Essa canção foi feita para o nosso primeiro álbum e é divertido quando um pequeno verso, um pequeno coro ou acorde simples se tornar uma música como essa. Eu estava tocando uma melodia de bossa nova e Adam ouviu e se focou nisso. É uma música que saiu sem esforço.

E é uma história verdadeira?
Sim, ela é baseada em algo que estava acontecendo com um amigo e nós estávamos trabalhando muito com ele. Ele teve alguns problemas com uma menina. Eu não sei se ele realmente a esperou na chuva.

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