Entrevista com Adam: Do Pop para Política para Prince
Nós iremos ouvir algum novo material no seu show?
Não, a estrada é mais para mostrar o material que os temos. Eu acho que é uma dessas coisas onde algum dia? voltaremos para casa e nossa confortável zona criativa, nós começaremos a produzir novo material. Nós estamos realmente ficando excitados sobre entrar neste estado de espírito. Turnê é quase como um recital glorificado.
Vocês tem trabalhado em novos sons?
Sim, nós temos algumas coisas em produção, e eu acho que este será um processo muito espontâneo num tempo próximo. No segundo tempo eu acho que será uma coisa mais calculada, um pouco mais rígida. Nós teremos mais liberdade dessa vez e por assim dizer voltar a idéia básica que fez nossa banda especial, o qual é mais ou menos puro, simples, nada muito produzido, o melhor dos dois mundos entre o primeiro e o segundo álbum.
O que induziu a pausa de cinco anos entre os dois primeiros álbuns?
Bem, o primeiro álbum foi um fenômeno – ele apenas foi indo e indo e indo. E você meio que precisa continuar trabalhando para estabilizar sua presença. Quando você um álbum que é grande, ele apenas continua se movendo, e todas as pessoas rapidamente dizem, “Oh, você são grandes na América do Sul,” “Oh, vocês são grandes na Ásia,” e se você não visita essas pessoas e dia olá e os deixam saber que você se importa… Temos orgulho de nós mesmos sendo uma banda internacional que pode se estender além de onde viemos… então você se acha indo por todo o país, e todos os cinco rapidamente passaram.
O dia depois que vocês abriram para o Police no Dolphin Stadium no verão passado, você tocou um realmente engraçado, intímo show de tarde no Studio A em Miami, até atendendo os pedidos da audiência. Quantas vezes você tem de fazer coisas como essa?
É legal mudar bastante, porque você entra no palco e acha você mesmo em um padrão. E nós gostamos de tentar e mudar, mas é difícil… Nós fizemos um pequeno show num clube à noite [na segunda] em New Orleans e foi um cenário muito diferente pra nós. É um desafio.
Você segurou a si próprio ao lado de Stevie Wonder no Live 8. Como foi isso?
Aquilo foi eu cantando ao lado do meu herói, então aquilo é mais ou menos o ápice naquele ponto. Eu acho que estava em parte assustado, em parte excitado, parecendo um tonto – Eu estava sorrindo o tempo todo.
Qual outra música te inspirou?
Oh, cara, os Beatles… Quer dizer, há centenas. Eu cresci ouvindo muita música clássica, o mesmo que todo mundo ouviu também. O Police foi uma enorme influencia pra mim, também. Pessoas com vozes agudas, entende?
Quão sensacional foi estar em turnê com o Police?
Oh, Deus, foi uma festa, e eles foram super legais, realmente caras legais, sem stress, práticos. Bons caras. Isto é como nós esperamos manter ao longo dos anos. Nós não queremos começar calçando sapatos de diamantes ou algo do tipo.
Você emprestou sua voz em Yes We Can na compilação por Barack Obama. Algumas opiniões para a competição?
Eu não me considero uma pessoa muito politicamente sincera, porque política num todo é algo no qual eu tenho muita cautela, mas como cidadão do Estados Unidos da América, eu estou votando no Obama. Ele parece ser um bom líder neste ponto, e pessoalmente, o que eu preciso em um candidato é que ele queira mudar drasticamente o modo como estivemos fazendo as coisas. Não poderia ser uma pessoa na qual não quer considerar o estado do nosso país.
Você apareceu num curto vídeo com o humorista Andy Samberg no Saturday Night Live chamado Iran So Far satirizando a orientação sexual do presidente do Irã. Como você se misturou a isso?
Eles me chamaram e disseram, “Oh, nós queremos você para fazer isso,” e eu pensei isso vai ser engraçado. E não acho que alguém no mundo… está acima sendo zoado.
Você contribuiu musicalmente para a música?
Não, foi tudo Andy e seus amigos, e eles apenas me chamar para cantar e vestir uma jaqueta branca e ter uma pomba em meu ombro e ser completamente ridículo.
Os vídeos do Maroon 5 são bem sensuais. Você está intencionamente tentando impulsionar limites?
Bem, eu acho que defininitivamente há um elemento sexual em muitas das músicas, então faria sentido que haveria elemento sexual nos vídeos. Isto tudo é muito natural pra mim. Mas sim, eu não quero apenas mostrar um pedaço de pele. Eu quero ir por isso. Eu gosto de chegar ao ponto onde podemos chocar as pessoas. Eu cresci ouvindo os Beatles e os Stones e Zeppelin, mas eu também cresci ouvindo Prince, o qual é tipo um ícone sexual. Então eu tenho muitos gostos diferentes que eu gosto de mostrar. Mas sim, empurrando isso é sempre legal. Quando as pessoas ficam um pouco inconfortáveis, eu não tenho problema com isso.
Fonte: Miami Herald