Entrevista do NY Daily News com Adam
Pro inferno com a crise da gasolina! Maroon 5 está em turnê nos Estados Unidos nesse verão!
“Eu não sei como bandas que estão começando conseguem,” diz Adam Levine. “Nós tivemos muita sorte em ter tido sucesso” – o que permite que eles coloquem o pé na estrada pelas próximas 11 semanas, quando outros grupos estão reduzindo seus shows e a quantidade de equipamento que carregam. “Eu estou muito ansioso,” diz Levine durante uma conversa por telefone semana passada, horas antes do começo da turnê americana. Ele é o vocalista do Maroon 5 desde 2002, quando “Songs About Jane” transformou o desconhecido grupo de Los Angeles em ícones globais do Pop. Sexta-feira, eles tocam em Atlantic City com o Counting Crows.” Bandas [em turnê] são uma raça em extinção,” Levine argumenta. “Ter duas bandas juntas em turnê e com a mesma mentalidade de sempre sobre turnês é legal.” Também é legal para os fãs. “Shows são extremamente caros, é uma chance de nos ver pelo mesmo preço,” ele diz – sem contar a chance de ouvir músicas novas.
Demorou cinco anos – até maio de 2007 – para o Quinteto Fantástico lançar o segundo CD, “It Won’t Be Soon Before Long.” E então até dia 26 de Julho antes de lançarem essa extensa turnê americana. Por que o fazer com uma banda rival? “Porque nós sempre gostamos da música deles e eles sempre nos apoiaram inacreditávelmente,” diz Levine. “Esse é um bom par. Ás vezes nós abrimos o show,ás vezes eles. Não é grande coisa. É a música que é importante.”
Tendo pouco exceto as músicas de “Songs About Jane” para tocar por seis anos,o grupo agora mais que duplicou sua playlist.
“Fica mais fácil fazer o show,” admite Levine com uma risada. “Não é que planejamos ter uma brecha tão grande entre os dois CDs. Apenas aconteceu assim.” “Nós não sabíamos o que esperar do primeiro álbum. Então virou sucesso, nós ficamos em turnê por, tipo, 3 anos seguidos. Estávamos saturados e realmente cansados. Demorou um pouco [para as coisas se acomodarem]. Quando voltamos ao estúdio de gravação, fizemos a decisão de que iríamos fazer as coisas no tempo certo.”Quando o CD finalmente saiu, a expectativa foi tão boa que estreiou no topo das paradas. Ganhou um Grammy. Mas os que esperavam a tensão do pop-rock de “Jane” ficaram surpresos. Esse tem bem mais R&B, com um toque de hip hop aqui e ali. Desde a estréia, sem disso remixado com várias faixas adicionais,como “If I Never See Your Face Again”, por exemplo, é agora um dueto com Rihanna o que mudou toda a textura e faz soar mais confrontacional.”É definitivamente bem mais intenso,” diz Levine, que escreve a maioria das letras.
“Queríamos algo diferente. Acho que conseguimos.” Mas há duas faixas que não geraram tanto furor como “Face,” “Makes Me Wonder” ou “Wake Up Call.” Para esse ouvinte, “Goodnight Goodnight” e “Better That We Break” são as preciosidades do CD. Cada uma tem um toque de “She Will Be Loved,” a faixa quente de “Songs About Jane”, mas são mais emocionais. “Goodnight Goodnight” fala mais sobre um relacionamento entre um pai e uma filha do que dois amantes.”Isso é incrível. Você é a primeira pessoa que reparou isso,” diz ele.”É exatamente sobre isso que a música trata.” Mas é tão profundamente pessoal que Levine se recusa a comentar mais a fundo.
Então,qual é o futuro para Levine, James Valentine, Jesse Carmichael, Michael Madden e Matt Flynn? “Eu não sei,” diz Levine.
“Os gostos musicais estão mudando todos os dias. Nós planejamos manter o som de um jeito agradável, mas seremos verdadeiros com nós mesmos.” Quanto a não poder relaxar pelas próximas 11 semanas, M5 ainda encontrará jeitos para descansar. “Basketball, eu ganho dos caras o tempo todo. Não é nem uma competição.”
Fonte: NY Daily News